A orientação de se avaliar políticas e ações do ponto de vista econômico não implica a predominância da dimensão econômica sobre as demais, e sim que esta dimensão não pode ser ignorada e deve ser obrigatoriamente parte integrante do processo decisório que determina a adoção de políticas de saúde e a alocação de recursos. O dinheiro disponível para a saúde é limitado e, portanto, deve ser utilizado eficientemente e de maneira a maximizar o resultado obtido (COUTTOLENC, 2001).

Nas asserções abaixo, assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS quanto às análises econômicas em saúde utilizadas na elaboração e padronização da relação nacional de medicamentos essenciais – RENAME:

( ) Custo-utilidade.

( ) Custo-efetividade.

( ) Custo-minimização.

( ) Custo-benefício.

( ) Custo-impacto.

As análises econômicas em saúde mais comumente utilizadas na elaboração e padronização da RENAME são:

1. Custo-utilidade: Avalia o custo em relação à utilidade, geralmente medida em anos de vida ajustados pela qualidade (QALY). É uma análise válida e utilizada.

2. Custo-efetividade: Compara o custo com a efetividade dos resultados, sendo amplamente utilizada para determinar quais intervenções oferecem melhor valor por unidade de efeito.

3. Custo-minimização: Utilizada quando as alternativas comparadas têm a mesma eficácia, focando apenas no custo. É uma análise válida.

4. Custo-benefício: Compara os custos e benefícios monetários de uma intervenção, sendo uma análise válida e utilizada.

5. Custo-impacto: Não é uma análise econômica tradicionalmente utilizada na elaboração da RENAME, pois não se foca diretamente na relação custo-efetividade ou custo-utilidade.