Questão
13/30. Um investidor conservador possui 80% da carteira em Tesouro Selic e 20% em um fundo multimercado atrelado ao CDI, e usa 50% dessa carteira como reserva de emergência.
Com a projeção de déficit fiscal crescente, alta da dívida pública e risco de revisão da meta de inflação, o investidor decide migrar toda a reserva de emergência para ações de dividendos, alegando que "ações boas sempre superam qualquer crise fiscal no longo prazo".
Considerando risco-retorno, benchmark, reserva de emergência e viés comportamental, qual é a análise mais correta?
A) É uma estratégia típica de política cambial para proteger reservas. B) O benchmark CDI é irrelevante nesse cenário, já que a renda variável sempre protege contra risco fiscal. C) O investidor está desconsiderando o risco de liquidez, aumentando volatilidade da carteira em geral. D) A decisão é coerente, pois ações de dividendos substituem a liquidez do Tesouro Selic.
C
A decisão de migrar a reserva de emergência para ações de dividendos desconsidera o risco de liquidez, pois ações são ativos de maior volatilidade e menor liquidez em comparação com o Tesouro Selic. A reserva de emergência deve ser mantida em ativos de alta liquidez e baixo risco para estar disponível em situações imprevistas.