Questão
Um professor de educação física decide trabalhar com a sua turma o tema práticas corporais de aventura. Para isso, pede que os alunos pesquisem sobre as diferentes práticas corporais de aventura, a partir de seus interesses, curiosidades e/ou vivências. Uma vez realizada a pesquisa, nas aulas seguintes, os alunos apresentam as práticas escolhidas, segundo seus aspectos históricos e características principais. Após as apresentações, o professor estimula o grupo a refletir sobre os movimentos presentes nas modalidades apresentadas, em como podem se organizar a partir de sua lógica interna, assim como, as questões culturais que circundam essas práticas, como as questões de gênero, preconceito, acessibilidade, etc. E então, como proposta de fechamento desta unidade temática, o professor solicita à turma a produção de cartazes, vídeos, posts, etc., que venham promover a prática, ainda que adaptada, superando os possíveis aspectos negativos e/ou limitantes, levantados no debate acerca da realidade apresentada. Para realizar a avaliação, além das reflexões e proposições observadas, o professor considera o diálogo e a percepção dos alunos (autoavaliação) com relação às atividades desenvolvidas.
Considerando que o professor trabalha, sob a perspectiva da Base Nacional Comum Curricular, na seleção e organização do seu conteúdo enquanto documento normativo de orientação curricular, assinale a opção que melhor corresponde à concepção de formação de sujeito segundo o encaminhamento adotada pelo docente na realização das atividades mencionadas no texto:
Alternativas Alternativa 1: A concepção Cultural
Alternativa 2: A concepção de Aulas Abertas
Alternativa 3: A concepção Crítico-Superadora
Alternativa 4: A concepção Desenvolvimentista
Alternativa 5: A concepção Crítico-Emancipatória
Alternativa 5
A concepção Crítico-Emancipatória é a que melhor se alinha com o encaminhamento adotado pelo professor, pois envolve a reflexão crítica sobre as práticas corporais, considerando aspectos culturais, sociais e de inclusão, como questões de gênero, preconceito e acessibilidade. Essa abordagem busca superar limitações e promover a emancipação dos alunos através do conhecimento e da prática adaptada, o que está em consonância com a proposta de autoavaliação e diálogo promovida pelo professor.